E
novamente venho com esse meus clichês de me debruçar sobre teus olhos, perder-me
em tuas curvas, sentir o teu perfume, mas nada de me eternizar em palavras de
frente a ti. Vendo agora onde chegamos percebo que as minhas palavras são
vagas, meus assuntos dispersos, meu sentimento não é valido de formas tão tolas
e tão ambíguas como os demonstro. Sou homem fajuto que não sei tratar de
palavras no calor do momento ou até mesmo no frio deles, preciso de tempo e
esforço pra falar dessas minhas desilusões ou até mesmo dessas minhas emoções
vividas em carne e osso, em língua e dentes, em mim e você. Sou fajuto ao ponto
de não estar sempre com adjetivos prontos, com a similaridade das palavras na
ponta da língua. Sou viajante de mim, amor, e não sei caminhar por essas
avenidas da vida. Sempre disse isso, pois sempre soube, sempre falei disso, mas
nunca me escutaste. Solamento.
Andei, pois, alienada.
ResponderExcluirCom vontade de compartilhar
meus escritos, mas sem meios
para assim fazê-lo. Mas, cá
estou novamente, para deliciar-me
dos teus, e aquecer-te com os meus.
Um abraço forte.