Contar
com a pele. Com a astrologia. Com a fome e a sede. Contar com a sorte. Depois
chorar, querer lugar para enfiar a cabeça. É que esqueço que não tenho sorte no
amor, nos romances. Esses são todos aperitivos da vida para a minha pobre
solidão que merece descanso por sobre diversas vezes. E me engano sempre. Deve
ser coisa da carência que sempre atinge seu ponto máximo depois que a solidão
se vai. A solidão completa, no fundo. E novamente me derrubo, rastejo. Sou
fraco ao ponto de ainda acreditar nas cartas de tarô. Pobre menino. Mas e que
se faça a vida, que se faça o mundo. E não esperarei mais amores e sim
aperitivos, esses virão e sem dó me aliviarei nestes.
O amor vem quando menos esperamos, meu caro.
ResponderExcluirDelicie-se desses romances passageiros,
mas, quando teu amor vier, o reconheça.